Eis uma questão intrigante para vocês. A resposta é trivial, no entanto, longa, pois eu andei por vários lugares, embora ainda não tenha saído da França (aliás, em teoria, saí, já que Monaco é um Estado independente…).
Comecemos por Grenoble mesmo. Tivemos torneio de petanque (do qual eu não participei porque tinha outro compromisso, mas dei uma passada lá pra ver como era) – o petanque é um esporte popular entre os franceses, inclusive os jovens, e é muito parecido com a nossa conhecida bocha. Tivemos também piquenique da turma do curso de francês, onde nossos amigos de várias nacionalidades puderam experimentar o negrinho (ou brigadeiro) e o chimarrão, e nós, brasileiros, tivemos a oportunidade de comer especialidades coreanas, francesas, americanas, italianas, turcas e chinesas (o colega libiano não participou do piquenique devido ao Ramadã…).
Além disso, uma de nossas colegas coreanas foi embora antes do fim do curso e “fomos convidados” (ok, na verdade nós nos convidamos hehe) para um jantar de despedida na Houille Blanche, onde comemos muito bem e nos divertimos à beça.
Num belo domingo à toa resolvemos subir a pé até a Bastilha… 2,3 km de diversão e saúde!
Já tivemos também dois “churrascos” por aqui (bife na grelha… mas já é alguma coisa), onde pudemos conhecer dezenas de brasileiros. E fora estes eventos especiais, temos as sessões de cinema no parque, noites no Bukana, soirées animadas em qualquer lugar – basta ter um vinho, e as já tradicionais refeições na cozinha do batiment six.
Mas é claro que eu não passei este tempo todo em Grenoble, por mais divertida que seja essa cidade. Dia 21 de agosto fomos na excursão do CUEF para Chambéry e Annecy. Chambéry foi uma passada meio rápida, só para conhecer e tirar umas fotos…
Foi em Annecy que passamos o dia. Demos uma volta pela cidade, pelas margens do canal, caminhamos pelo parque… mas a maior diversão foi alugar um pedalinho e sair a esmo pelo lago Annecy, onde podia-se parar em qualquer lugar e dar um bom mergulho!
E no início de setembro fomos a Côte d’Azur, também conhecida como Riviera Francesa!
Alugamos um carro, reservamos um hotel baratinho pela internet, e, na quinta-feira pela manhã, saímos rumo à pequena commune de Tourrettes. No caminho, demos uma passada em Sisteron, que já tínhamos visitado antes, desta vez seguimos as ruelas menores e fomos até a margem do rio.
No fim da tarde chegamos a Tourrettes, que fica juntinho de Fayence (de fato, o nome costumava ser Tourettes-de-Fayence). Após um pouco de dificuldade pra encontrar o hotel, enfim nos acomodamos (e, para minha surpresa, não tiramos nenhuma foto do hotel!).
À noite saímos para passear e procurar algo para jantar em Fayence mesmo. Acabamos comendo uma pizza muito boa.
Como a noite no interior da França acaba cedo, fomos dormir logo para no dia seguinte rumarmos a Monaco.
Semduvidamente, Monaco foi o melhor destino da viagem. Primeiro, demos uma volta no Jardin Exotique, um jardim enorme e cheio de cactos.
Depois subimos até onde fica o palácio do príncipe, e onde tem o museu oceanográfico e o museu nacional. Como pra entrar no palácio e no museu oceanográfico é preciso pagar, fomos apenas no museu nacional… Lá uma guia muito atenciosa nos deu praticamente uma aula de história monegasca, muito interessante mesmo!
Depois fomos então conhecer Montecarlo, o centro de Monaco; demos uma passadinha no Cassino só pra registrar, pois não podíamos entrar, olhamos os belos hotéis, e entramos no shopping pra subir de escada rolante. Depois desse passeio todo, finalmente fomos à praia – de pedrinhas e cheia de gatas de topless, mas disso eu não tenho fotos também… Por último, demos uma passada no Carrefour de Monaco a fim de comprar mantimentos pros jantares e cafés da manhã, que faríamos no hotel, pra gastar menos =)
No dia seguinte resolvemos acordar mais cedo para podermos visitar duas cidades, afinal, o tempo urge. Então pela manhã tomamos o rumo de Cannes, onde demos uma volta a pé pela praia, outra de carro, vimos o palácio dos festivais (que visto de fora não é grande coisa) e almoçamos.
À tarde pegamos a estrada rumo a Nice. Lá subimos um elevador caótico até um parque, de onde tínhamos uma bela vista do porto e da praia.
E depois de ver tanta praia, não podíamos mais resistir à tentação do mar (e das garotonas de 60> anos de topless)!
Ainda antes de escurecer resolvemos voltar para casa e nos arrumarmos para curtir a noite em algum lugar. O lugar eleito foi Saint-Raphaël, a praia mais próxima de Tourrettes. Como não podíamos ficar até muito tarde, procuramos algum barzinho aconchegante pela cidade, até que encontramos o Albarino, que serviu aos nossos propósitos. Bebemos qualquer coisa (nem todos, afinal, alguém tinha que dirigir de volta), falamos besteira, reclamamos dos fumantes e regressamos.
O dia seguinte foi inteiramente dedicado a Antibes, graças ao Marineland, um parque aquático / zoológico marinho que a Naty queria conhecer. Como era carinho e nem todos queriam ir, a Naty e a Bia foram ao parque enquanto eu e a Nai passeamos por Antibes, demos um pulo na praia, visitamos o Fort Carré, o antigo centro e o museu Picasso.
Mais tarde nos reunimos todos e fomos pegar uma praia em Juan-les-Pins, até anoitecer.
A segunda-feira foi nosso último dia de viagem, e tínhamos que entregar o carro em Grenoble até as 20h, o que nos deu algum tempo de manhã para conhecer ainda Saint-Tropez. Apesar do engarrafamento, conseguimos passear por lá por cerca de uma hora e tirar umas fotos antes de tomarmos nosso rumo de volta.
Então pronto, acho que já contei o bastante por um post. Daqui um mês eu volto a escrever aqui, pra contar o que aconteceu na semana passada! hahaha
Au revoir!